
UFOs passam a fazer parte do dia-a-dia dos moradores de Guarabira, na Paraíba
Os moradores de Guarabira, a 96 km de João Pessoa, na Paraíba, vivem hoje um misto de perplexidade, preocupação e deslumbramento com o fenômeno UFO. As noites já chegaram a reunir dezenas de pessoas à caça de objetos luminosos com formatos e evoluções inexplicáveis.
Mas nem sempre foi assim. Quando os avistamentos começaram, muita gente achou que o mundo estava acabando. Numa expressão que pode designar desde estrelas cadentes até UFOs, "as estrelas que querem mudança", como chamam os moradores mais antigos ou da zona rural, cederam lugar a objetos maiores, com cores variáveis, que interromperam a tranqüilidade noturna.
Mas nem sempre foi assim. Quando os avistamentos começaram, muita gente achou que o mundo estava acabando. Numa expressão que pode designar desde estrelas cadentes até UFOs, "as estrelas que querem mudança", como chamam os moradores mais antigos ou da zona rural, cederam lugar a objetos maiores, com cores variáveis, que interromperam a tranqüilidade noturna.
"Olha lá outro!"; é o som de fundo da fita de vídeo que mostra um distante ponto de luz em deslocamento irregular. Um objeto pisca; apenas um intenso flash em movimento. Outro tem luz constante; outro, ainda, apresenta uma luminosidade fraca, como uma silhueta, com várias luzes piscando ao redor. Nas gravações durante o dia, quase todos os objetos movimentam-se como que aos trancos: um avanço rápido, uma parada. Mais um avanço, outra parada e o objeto "engata a ré". Logo a seguir muda de rumo e perde-se no horizonte. Tudo sem o menor ruído ou barulho de motores.
"E o camarada ainda veio me dizer que aquilo é avião", desabafa Marcos Antônio Silva, membro da Equipe de Pesquisas Ufológicas de Guarabira, EPUG, que já reuniu, entre filmagens de UFOs e relatos de testemunhas, mais de 20 horas de gravação em vídeo.
"E o camarada ainda veio me dizer que aquilo é avião", desabafa Marcos Antônio Silva, membro da Equipe de Pesquisas Ufológicas de Guarabira, EPUG, que já reuniu, entre filmagens de UFOs e relatos de testemunhas, mais de 20 horas de gravação em vídeo.
Com uma população de 60 mil habitantes, número que a coloca na posição de grande centro urbano para os parâmetros locais, Guarabira nunca foi rota regular de aviões. E continua não sendo, segundo a central de operação de rádio do aeroporto de João Pessoa. Mesmo assim, os objetos teimam em aparecer.
Excetuando-se a grande concentração de inscrições rupestres --que até hoje são objeto de pesquisa em várias cidades da região-- e uma pedreira para extração de brita localizada à entrada de Guarabira, aparentemente nada há de diferente com a cidade que, coincidentemente, tem Nossa Senhora da Luz como padroeira. De fato, o que mais chama a atenção é apenas a hospitalidade de seu povo, típica das regiões nordestinas.
Excetuando-se a grande concentração de inscrições rupestres --que até hoje são objeto de pesquisa em várias cidades da região-- e uma pedreira para extração de brita localizada à entrada de Guarabira, aparentemente nada há de diferente com a cidade que, coincidentemente, tem Nossa Senhora da Luz como padroeira. De fato, o que mais chama a atenção é apenas a hospitalidade de seu povo, típica das regiões nordestinas.
No começo, como um boato
As notícias sobre os fenômenos que estariam ocorrendo em Guarabira começaram a ser ventiladas no início de 1996, embora os objetos já estivessem sendo vistos desde o final de 1995. Como a repercussão não extrapolou os limites da imprensa local, ninguém deu muita atenção ao fato, que figurou durante um bom tempo apenas como boato.
Foi neste período que formou-se a EPUG, presidida pelo técnico em telecomunicações Wellington Francisco de Lima e composta pelo cinegrafista Marcos, os radialistas André Santos e Abraão Alves Ferreira, e Geysa. Inicialmente, o objetivo era pesquisar em municípios menores, na zona rural, onde sempre havia relatos de avistamentos. "Mas de repente percebemos que começou a aparecer um número grande de relatos aqui mesmo, em Guarabira", conta Wellington.
As notícias sobre os fenômenos que estariam ocorrendo em Guarabira começaram a ser ventiladas no início de 1996, embora os objetos já estivessem sendo vistos desde o final de 1995. Como a repercussão não extrapolou os limites da imprensa local, ninguém deu muita atenção ao fato, que figurou durante um bom tempo apenas como boato.
Foi neste período que formou-se a EPUG, presidida pelo técnico em telecomunicações Wellington Francisco de Lima e composta pelo cinegrafista Marcos, os radialistas André Santos e Abraão Alves Ferreira, e Geysa. Inicialmente, o objetivo era pesquisar em municípios menores, na zona rural, onde sempre havia relatos de avistamentos. "Mas de repente percebemos que começou a aparecer um número grande de relatos aqui mesmo, em Guarabira", conta Wellington.
A partir daí, os dias de visitas às testemunhas para registro de seus depoimentos começaram a intercalar-se às noites de vigília até altas horas da madrugada. Os dados e imagens coletados permitiram à EPUG classificar e catalogar dezenas de formatos, tamanhos, cores e distâncias dos objetos observados.
Foi então que, com ajuda de Oriel Farias, biólogo e funcionário da Universidade Federal da Paraíba, os relatos guarabirenses ganharam o mundo através da Internet. Eufórico, numa referência à suposta captura de seres extraterrestres em Minas Gerais, Oriel chegou a comentar que "Varginha é uma gota perto do oceano em que é Guarabira".
Contudo, à época, o caso mineiro dominava o cenário ufológico nacional e não sobrou muito espaço para a cidade paraibana. Além disso, a divulgação na rede mundial de computadores acabou sendo prejudicada pela falta de imagens e dados mais completos. Na realidade, a EPUG tomava cautela para que não viessem a ser realizadas reportagens de repercussão catastrófica como ocorreu quando da visita do jornal "O Estado de São Paulo" e do programa "Fantástico". Como resultado, o biólogo Oriel foi duramente criticado nas várias listas de discussão por e-mail para as quais mandava informes.
Foi então que, com ajuda de Oriel Farias, biólogo e funcionário da Universidade Federal da Paraíba, os relatos guarabirenses ganharam o mundo através da Internet. Eufórico, numa referência à suposta captura de seres extraterrestres em Minas Gerais, Oriel chegou a comentar que "Varginha é uma gota perto do oceano em que é Guarabira".
Contudo, à época, o caso mineiro dominava o cenário ufológico nacional e não sobrou muito espaço para a cidade paraibana. Além disso, a divulgação na rede mundial de computadores acabou sendo prejudicada pela falta de imagens e dados mais completos. Na realidade, a EPUG tomava cautela para que não viessem a ser realizadas reportagens de repercussão catastrófica como ocorreu quando da visita do jornal "O Estado de São Paulo" e do programa "Fantástico". Como resultado, o biólogo Oriel foi duramente criticado nas várias listas de discussão por e-mail para as quais mandava informes.
Muitas testemunhas
Quando a reportagem da Revista Vigília chegou a Guarabira, um grupo ufológico de São Paulo, a Sociedade de Pesquisa Ovnológica de Campo (SPOC), iniciava o contato com as testemunhas. Cybele Regina Fiorotti, Francisco Maddaloni, Sueli Cester e Mary Fujimory cruzaram os 2900 km que separam a Capital paulista da cidade paraibana em busca de informações e relatos do fenômeno que vinha ocorrendo.
E nem foi preciso procurar muito. É difícil encontrar na cidade alguém que não tenha tido contato com o insólito. No saguão do hotel, a professora Benedita Alvarenga França, 49, diz que "na vespera do ano novo, só vi dois". Ela fala com ar de desapontamento, porque estavam a grande distância. E a quantidade não a impressionou. Muitas pessoas na cidade garantem terem visto, por diversas vezes, "revoadas" de 8, 10 e até 26 luzes estranhas numa só noite, como teria ocorrido em 16 de março.
Quando a reportagem da Revista Vigília chegou a Guarabira, um grupo ufológico de São Paulo, a Sociedade de Pesquisa Ovnológica de Campo (SPOC), iniciava o contato com as testemunhas. Cybele Regina Fiorotti, Francisco Maddaloni, Sueli Cester e Mary Fujimory cruzaram os 2900 km que separam a Capital paulista da cidade paraibana em busca de informações e relatos do fenômeno que vinha ocorrendo.
E nem foi preciso procurar muito. É difícil encontrar na cidade alguém que não tenha tido contato com o insólito. No saguão do hotel, a professora Benedita Alvarenga França, 49, diz que "na vespera do ano novo, só vi dois". Ela fala com ar de desapontamento, porque estavam a grande distância. E a quantidade não a impressionou. Muitas pessoas na cidade garantem terem visto, por diversas vezes, "revoadas" de 8, 10 e até 26 luzes estranhas numa só noite, como teria ocorrido em 16 de março.
Em 20 de novembro, às 16 horas da tarde, França estava conversando com duas alunas na saída da escola onde leciona quando diz ter visto "um tubo de metal preto; um avião sem asas mas com umas janelinhas pretas". O objeto não emitia qualquer ruído. Não acreditando no que seus olhos viam, perguntou às duas alunas se estavam vendo alguma coisa, no que foi prontamente atendida com uma resposta afirmativa.
Uma das aparições que mais marcou a população ocorreu em 14 de outubro do ano passado. Às 23h40, sentada em frente de sua casa com várias amigas, a estudante Maria Silvana Gomes Alves conta que viu um gigantesco objeto. "Vinha clareando tudo, a coisa mais linda. Pensei que fossem as estrelas que estivessem caindo e falei para mim mesma: será que o mundo está acabando?". Com uma luz vermelha intensa na frente e luzes amarelas dispostas em forma de triângulo, o objeto, que passou a baixa altura, teria o tamanho equivalente a um quarteirão inteiro. Além de Maria Silvana e suas amigas, de outros pontos da cidade, varias centenas de pessoas assistiram ao espetáculo.
O formato triangular é um dos mais freqüentes nos relatos de Guarabira. Mas não é o único. No seu primeiro avistamento, em 26 de fevereiro de 96, o até então cético André Santos, 24, radialista, foi surpreendido pelo alvoroço dos moradores. Por volta das 18h15, no exato momento em que dizia a um amigo acreditar que as luzes vistas na cidade não eram OVNIs, André conta que "o pessoal começou a gritar 'lá vem, lá vem', quando então vi uma enorme luz amarela em forma de meia laranja, com um cilindro em baixo". Categórico, ele afirma: "se era disco eu não sei, mas avião eu tenho certeza que não era".
Uma das aparições que mais marcou a população ocorreu em 14 de outubro do ano passado. Às 23h40, sentada em frente de sua casa com várias amigas, a estudante Maria Silvana Gomes Alves conta que viu um gigantesco objeto. "Vinha clareando tudo, a coisa mais linda. Pensei que fossem as estrelas que estivessem caindo e falei para mim mesma: será que o mundo está acabando?". Com uma luz vermelha intensa na frente e luzes amarelas dispostas em forma de triângulo, o objeto, que passou a baixa altura, teria o tamanho equivalente a um quarteirão inteiro. Além de Maria Silvana e suas amigas, de outros pontos da cidade, varias centenas de pessoas assistiram ao espetáculo.
O formato triangular é um dos mais freqüentes nos relatos de Guarabira. Mas não é o único. No seu primeiro avistamento, em 26 de fevereiro de 96, o até então cético André Santos, 24, radialista, foi surpreendido pelo alvoroço dos moradores. Por volta das 18h15, no exato momento em que dizia a um amigo acreditar que as luzes vistas na cidade não eram OVNIs, André conta que "o pessoal começou a gritar 'lá vem, lá vem', quando então vi uma enorme luz amarela em forma de meia laranja, com um cilindro em baixo". Categórico, ele afirma: "se era disco eu não sei, mas avião eu tenho certeza que não era".
Segundo o radialista, objeto cruzou a cidade a uma altura de aproximadamente 100 metros do solo. André correu para chamar o cinegrafista Marcos, mas, quando este apareceu, o UFO já tinha disparado na direção oposta ao movimento inicial, tornando-se apenas um pequeno ponto no céu.
Apesar da quantidade de relatos de avistamentos, inexistem registros de contatos mais próximos. Mesmo assim, o povo da cidade divulga a história de uma senhora que teria visto "homenzinhos pequenos e feios" correndo atras de suas galinhas. Tanto ela quanto uma adolescente que diz manter contatos telepáticos com supostos seres extraterrestres, procurados por Vigília, não foram localizadas.
Quatro noites de vigília em Guarabira
Nossa reportagem aproveitou o período que esteve em Guarabira para realizar observações noturnas do céu em busca dos tão falados UFOs do local. Foram quatro noites de vigília em conjunto com a SPOC e, por vezes, membros da EPUG e moradores guarabirenses. A tentativa, no entanto, não teve resultado positivo.
"Agora a onda de aparições diminuiu muito. Mas como aconteceu antes, deve voltar", explica Wellington, presidente da EPUG. O céu nublado só possibilitou observar luzes em movimento em duas das noites de vigília, mas a regularidade da trajetória não permitia distingui-las de aeronaves terrestres. No total foram quatro focos luminosos em regiões distintas do céu e, mesmo utilizando uma lente zoom de grande aproximação, apenas um deles tinha luminosidade suficiente para o registro fotográfico.
Apesar da quantidade de relatos de avistamentos, inexistem registros de contatos mais próximos. Mesmo assim, o povo da cidade divulga a história de uma senhora que teria visto "homenzinhos pequenos e feios" correndo atras de suas galinhas. Tanto ela quanto uma adolescente que diz manter contatos telepáticos com supostos seres extraterrestres, procurados por Vigília, não foram localizadas.
Quatro noites de vigília em Guarabira
Nossa reportagem aproveitou o período que esteve em Guarabira para realizar observações noturnas do céu em busca dos tão falados UFOs do local. Foram quatro noites de vigília em conjunto com a SPOC e, por vezes, membros da EPUG e moradores guarabirenses. A tentativa, no entanto, não teve resultado positivo.
"Agora a onda de aparições diminuiu muito. Mas como aconteceu antes, deve voltar", explica Wellington, presidente da EPUG. O céu nublado só possibilitou observar luzes em movimento em duas das noites de vigília, mas a regularidade da trajetória não permitia distingui-las de aeronaves terrestres. No total foram quatro focos luminosos em regiões distintas do céu e, mesmo utilizando uma lente zoom de grande aproximação, apenas um deles tinha luminosidade suficiente para o registro fotográfico.
No aeroporto de João Pessoa, o chefe da Estação de Rádio, João Vieira de Castro, explicou que Guarabira não faz parte de nenhuma rota regular. Mas ele não descartou a possibilidade de alguns dos objetos vistos na região serem aeronaves de treinamento da Força Aérea. Mostrando o mapa das aerovias, revelou que cerca de 30 quilômetros ao norte da cidade fica o limite de uma área de restrição do espaço aereo, onde é proibido o tráfego de aviões comerciais. A área denominada SBR 207, definida por linhas imaginárias no céu, estende-se por centenas de quilômetros até Natal, no Rio Grande do Norte, de onde o espaço aéreo é monitorado através do Comando de Vetoração Radar - Comar 2.
Apesar do ceticismo em relação a Guarabira, o próprio controlador de rádio revelou já ter protagonizado uma experiência ufológica. No mês de outubro de 96, à noite, quando as equipes de apoio do aeroporto preparavam a decolagem de um avião comercial, todos, incluindo Castro, observaram um objeto esférico, com luminosidade avermelhada, passando lentamente sobre o aeroporto, a grande altura. Questionado sobre a possibilidade de ter ocorrido confusão com uma outra aeronave, um balão ou um satélite, Castro foi taxativo: "para a gente que conhece esta aviação, não".
Apesar do ceticismo em relação a Guarabira, o próprio controlador de rádio revelou já ter protagonizado uma experiência ufológica. No mês de outubro de 96, à noite, quando as equipes de apoio do aeroporto preparavam a decolagem de um avião comercial, todos, incluindo Castro, observaram um objeto esférico, com luminosidade avermelhada, passando lentamente sobre o aeroporto, a grande altura. Questionado sobre a possibilidade de ter ocorrido confusão com uma outra aeronave, um balão ou um satélite, Castro foi taxativo: "para a gente que conhece esta aviação, não".
Análise das imagens
As imagens cedidas à Revista Vigília pela EPUG foram mostradas a um grupo de especialistas em São Paulo. O major aviador Jurandyr de Souza Fonseca, com experiência em imageadores infravermelhos e conhecimentos em processamento digital de imagens, esclareceu que, nas cenas noturnas, "o principal fator contra a hipótese de tratarem-se de aviões é a presença de uma silhueta luminosa".
Outro oficial da FAB, Basílio Baranoff, do Instituto de Aeronautica e Espaço do Centro Técnico da Aeronautica - CTA, em São José dos Campos (SP), completou a análise: "a variação brusca dos movimentos nas imagens diurnas transmite a impressão de não serem aeronaves convencionais".
O meteorologista Rubéns Junqueira Vilela, do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo, não vê a possibilidade de tratarem-se de fenômenos atmosféricos. "As imagens impressionam. Têm todas as características do fenômeno UFO", afirmou Vilela. Segundo ele, se fossem aviões, "pelas condições da observação, deveria haver algum ruído; talvez com retardo, mas seria ouvido."
As imagens estão agora sendo encaminhadas para análise através de processos especializados de digitalização e ampliação, numa busca por informações ou detalhes que sejam imperceptíveis pela simples observação.
As imagens cedidas à Revista Vigília pela EPUG foram mostradas a um grupo de especialistas em São Paulo. O major aviador Jurandyr de Souza Fonseca, com experiência em imageadores infravermelhos e conhecimentos em processamento digital de imagens, esclareceu que, nas cenas noturnas, "o principal fator contra a hipótese de tratarem-se de aviões é a presença de uma silhueta luminosa".
Outro oficial da FAB, Basílio Baranoff, do Instituto de Aeronautica e Espaço do Centro Técnico da Aeronautica - CTA, em São José dos Campos (SP), completou a análise: "a variação brusca dos movimentos nas imagens diurnas transmite a impressão de não serem aeronaves convencionais".
O meteorologista Rubéns Junqueira Vilela, do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo, não vê a possibilidade de tratarem-se de fenômenos atmosféricos. "As imagens impressionam. Têm todas as características do fenômeno UFO", afirmou Vilela. Segundo ele, se fossem aviões, "pelas condições da observação, deveria haver algum ruído; talvez com retardo, mas seria ouvido."
As imagens estão agora sendo encaminhadas para análise através de processos especializados de digitalização e ampliação, numa busca por informações ou detalhes que sejam imperceptíveis pela simples observação.
Mistério esclarecido
Pelo menos um dos mistérios de Guarabira foi esclarecido. Um objeto de metal recuperado há dez anos, após ter caído do espaço, permeia as histórias da cidade. Já começavam a correr na Internet versões dizendo tratar-se de um artefato alienígena.
Falando ao telefone, ao ouvir a descrição detalhada do objeto, o cientista Ricardo Varella, chefe do setor de Balões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais esclareceu: "trata-se de um tanque de hidrazina, combustível usado na correção de rotas de satélites. É uma das poucas partes que não se destrói completamente na reentrada na atmosfera".
Próximos passos
A Equipe de Pesquisas Ufológicas de Guarabira revela que o grupo continuará atento ao fenômeno em Guarabira. Eles acreditam que a incidência de aparições voltará a crescer. "Alguma coisa parece estar para acontecer aqui em Guarabira. O que é a gente não sabe", alerta Wellington.
Verdade ou não, o fato é que coisas fantasticas realmente aconteceram na cidade paraibana. Diante de visitantes de outros estados, a população mostra-se visivelmente frustrada por não haver aparições espetaculares que transmitam aos 'turistas ufológicos' a real dimensão do que presenciaram.Na opinião da pesquisadora Cybele Fiorotti, da SPOC, "aparentemente a onda diminuiu. Mas o importante agora é não esquecer Guarabira. Continuar acompanhando para ver o que acontecerá". A SPOC pretende manter intercâmbio constante com os pesquisadores de Guarabira. "E outros grupos ufológicos precisam continuar vindo à cidade para avaliar e continuar a pesquisa que a EPUG já deu início e estruturou bem", ponderou Fiorotti.
Pelo menos um dos mistérios de Guarabira foi esclarecido. Um objeto de metal recuperado há dez anos, após ter caído do espaço, permeia as histórias da cidade. Já começavam a correr na Internet versões dizendo tratar-se de um artefato alienígena.
Falando ao telefone, ao ouvir a descrição detalhada do objeto, o cientista Ricardo Varella, chefe do setor de Balões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais esclareceu: "trata-se de um tanque de hidrazina, combustível usado na correção de rotas de satélites. É uma das poucas partes que não se destrói completamente na reentrada na atmosfera".
Próximos passos
A Equipe de Pesquisas Ufológicas de Guarabira revela que o grupo continuará atento ao fenômeno em Guarabira. Eles acreditam que a incidência de aparições voltará a crescer. "Alguma coisa parece estar para acontecer aqui em Guarabira. O que é a gente não sabe", alerta Wellington.

Verdade ou não, o fato é que coisas fantasticas realmente aconteceram na cidade paraibana. Diante de visitantes de outros estados, a população mostra-se visivelmente frustrada por não haver aparições espetaculares que transmitam aos 'turistas ufológicos' a real dimensão do que presenciaram.Na opinião da pesquisadora Cybele Fiorotti, da SPOC, "aparentemente a onda diminuiu. Mas o importante agora é não esquecer Guarabira. Continuar acompanhando para ver o que acontecerá". A SPOC pretende manter intercâmbio constante com os pesquisadores de Guarabira. "E outros grupos ufológicos precisam continuar vindo à cidade para avaliar e continuar a pesquisa que a EPUG já deu início e estruturou bem", ponderou Fiorotti.
Enviada por: Redação VigíliaData: 25/02/1997
Olá, sempre acompanho pela internet as "novidades" e acontecimentos registrados na região de Guarabira, e na Paraíba em geral. Não sou estudiosa da área, mas possuo interesse de forma bem amadora. Tendo em vista que algumas pessoas da minha família já presenciaram algo "diferente" no céu (eu sou de Bananeiras, mas resido em Campina Grande), e eu conheço e vi quando criança as queimaduras de uma mulher em Bananeiras que disse ter sido queimada por uma luz estranha.
ResponderExcluirGostaria de conhecer mais o universo dos UFOs, seria de enorme ajuda receber alguma sugestão de leituras introdutórias. Meu e-mail é: ise124@hotmail.com.
Desde já fico grata,
Laíse França Nascimento de Lima
Pelo menos alguem nos dar atenção! rsrsrs... Vivam os ET's!
ResponderExcluirGostaria de saber se na região de Alhandra nas proximidades da barragem onde fica o rabo do pavão existe algum registro de alguma ocorrencia ufologica tenho uma granja por la e tenho muito interesse sobre ufologia
ResponderExcluirgrata
meluna
Nos anos 1980 eu comecei a ler livros sobre ufologia (Carlos S. Wallace, Ufos, ilusão ou realidade, Erich von Daniken, Eram os deuses astronautas, revista ufo, google). Comecei a observar o ceu a noite, pois este assunto era fascinante para mim. Eu comecei a ver algumas luzes se movendo bem alto no ceu. não era avião pois eu já sabia muito bem diferenciar os dois. As luzes aumentavam de brilho voavam uma boa distancia e sumiam. o curioso é que apareciam "do nada" aqueles pontos brilhantes. Mas o mais espantoso se deu às 18 h mais ou menos. o ceu estava limpido, de verão. Então eu meu pai, mais 4 pessoas, vimos algo espetacular. Estavamos em frente de casa, meu pai ia saindo para ministrar um culto evangelico, pois somos da assembleia de Deus, então apontei para o ceu e mostrei aquela luzinha. Todos ficamos olhando. De repente ela aumentou de tamanho e veio em nossa direção( Obs Ela estava sobre nossas cabeças, bem alto e veio descendo. Não que apenas aumentou o brilho, mas realmente se aproximou de nós, que atônitos ficamos observando. Depois que ficou uns 20 segundos parada ali como estivesse tambem nos observando afastou -se na mesma direção para o alto ficou apenas um pontinho de luz e sumiu! muito bacana, foi uma experiencia e tanto para mim que sempre havia lido algunos livros e revistas sobre ovns. Agora a parte mais espantosa, não sei se foi simples coincidência. Eu trabalhava numa granja ajudando meu irmão que havia alugado ela. A noite fui montar até as 22 horas. passamos numns terrenos baldios, e olhei pra o ceu que estava bem limpo. Então falei pra minha mae que me acompanhava enquanto mirava o oceano estrelado: "Eu bem que gostaria de ver outra vez aquela luz que vimos ontem". E dsse mirando o ceu com voz alta: apareça de novo, eu quero te ver. Não sei se foi coicidencia, vi aquele pontinho de luz que de repente la no alto aumentou de brilho bem forte como um flash voou alguns segundos e desapareceu. eu me perguntei, será que estão nos observando? Então quando vi este video achei muito parecido essas luzes com as quais eu ainda avisto no ceu de noites limpas. Minha irma observou certa vez que duas delas pararam no ceu uma em em frente da outra e depois continuaram o "passeio" pelo ceu até sumirem. Elas parece que se apagam.
ResponderExcluirPara finalizar, Solãnea, minha cidade natal, é rota de aviões, eu aprendi muito bem como diferenciar um ovni de um avião. Não tenho dúvida quando vejo aquela luz suspeita no céu.
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